sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Que vida irônica. Que irônica vida.



Deixamos mais um ano para trás e iniciamos um novo. Novas expectativas, desejos, sonhos. Fazemos novamente todos aqueles votos de paz, saúde, sucesso, amor. Mas o que realmente queremos de concreto? O que já conseguimos realizar?
Todo ano são as mesmas promessas. Os mesmos sonhos de mudanças que são logo esquecidos com o amanhecer.
A expectativa para a meia noite é enorme. Compramos roupas, arrumamos a casa, nos arrumamos, preparamos a ceia para servir com a esperança de que algo de muito bom nos espera logo ali ... um novo ano.
Acreditamos que todos os nossos problemas vão acabar junto com o ano velho, mas mais uma vez nos frustramos. Nossos problemas vão com a gente. O sonho de um novo recomeço não se cumpre, mas por quê?
Na verdade esperamos que um milagre nos aconteça. Queremos que a nossa vida mude como num conto de fadas. Esquecemos que somos frutos daquilo que plantamos. Escrevemos nossa própria história. E isso não vai mudar.
Se quisermos um futuro melhor, temos que lutar por ele. Se quisermos um país melhor, temos que escolher melhor nossos governantes. Se quisermos menos sofrimentos, temos que enxergar onde estamos errando. Se quisermos uma comunidade menos violenta, temos que aprender a respeitar as diferenças. Se quisermos uma casa com menos brigas, temos que aprender a ouvir. Se quisermos menos mentiras, temos que ser mais sinceros. Se quisermos mais amor, temos que dar muito, mas, muito mais amor.
A vida acontece todo dia, a cada amanhecer, faça ele sol ou chuva. Viver como se aquela fosse a nossa única chance de fazer acontecer.
Adeus Ano Velho! Feliz Ano Novo!

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